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EMERGÊNCIA
Problemas hidráulicos pedem maior urgência no socorro; em alguns casos, vale calafetar a área danificada
Vazamento leva sossego por água abaixo
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para quem está diante de um
apagão, de um "dilúvio" ou da
porta de casa sem a chave, os minutos parecem passar lentamente. Mas para os que vêm em socorro, o tempo para chegar ao local é bem curto, já que, a seu favor,
eles contam com a calmaria da cidade nos horários "alternativos".
"Em 15 minutos, eles vieram e
fizeram uma chave nova da minha casa", recorda o coordenador
de vendas Rogério Afonso dos
Santos Lima, 34, cliente há dois
anos do chaveiro A Gaivota. Ele já
chamou a empresa em cinco ocasiões. Na última, percebeu que
havia perdido a chave à 1h.
"Chegamos em 30 minutos, dependendo da distância", afirma
Francisco de Assis do Nascimento, 50, proprietário da Maipva
Elétrica e Hidráulica.
Para encurtar a espera, vale tentar conter o problema. "Se a rede
elétrica foi muito danificada, pode-se fazer uma ligação provisória. No caso de um cano furado,
uma massa de calafetação contém
provisoriamente o vazamento",
exemplifica Franklin Rodrigues,
31, sócio da empresa A Gaivota.
Água rebelde
Problemas com água são os que
requerem socorro mais ágil, especialmente em condomínios. Nesses casos, vale recorrer a uma reunião de emergência. Foi o que
aconteceu em um edifício atendido por Lidio Gaudino de Carvalho, da Assistência Angélica, pioneiro nesse tipo de auxílio na cidade. "Todo mundo no bairro sabia onde eu morava. Cansei de
ouvir baterem à minha porta pedindo socorro e resolvi oficializar
o serviço", conta.
Na noite de Natal do ano passado, ele foi chamado pelo síndico
porque a água do temporal que
caía estava enchendo os poços
dos elevadores. A solução foi drená-la rapidamente com uma
bomba. "Cheguei em casa depois
da meia-noite, todo sujo", conta.
Reparo na bomba de recalque,
que leva a água da rua para a caixa-d'água do prédio, "é serviço de
extrema urgência", alerta Lúcio
Maier, 35, sócio da Fum, especializada no atendimento a ocorrências em condomínios.
"Ontem, fomos conter o estouro de uma caixa-d'água durante a
madrugada", afirma George Argolo Santos, 43, proprietário da
GA Chaveiro, que tem carro e
moto para agilizar reparos nas
instalações elétrica e hidráulica.
Já a tradutora Luciana Grotti
Bechelli, 29, não teve dificuldades
para desentupir, em pleno sábado
à tarde, os ralos do banheiro de
sua casa. "Quando o banheiro começou a alagar, lembramos da
apólice do seguro do nosso carro,
que dá direito ao atendimento residencial 24 horas. O socorro foi
rápido", explica.
Lojas 24 horas
Segundo profissionais, mesmo
de madrugada dá para encontrar
a salvadora peça que é indispensável para o conserto.
"As empresas carregam apenas
o material essencial: ferramentas
básicas e itens sobressalentes.
Mas, como muitas lojas ficam
abertas em horários alternativos,
todos os serviços podem ser feitos", avalia Nascimento.
A dificuldade maior fica por
conta do barulho. Quando um reparo demanda algum tipo de quebra-quebra ou de acabamento
minucioso, não termina durante a
madrugada, e sim no dia seguinte.
Se o serviço de emergência não
for satisfatório, o cliente não é
obrigado a contratar a mesma
empresa, que precisa ter aprovado um orçamento detalhado para
fazer o conserto.
(NB)
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