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Mesmo com inspeção, poluição é crítica

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Os ganhos ambientais da inspeção veicular em São Paulo, indicam estudos, são modestos. Mas eles existem. O mais correto, dizem os técnicos, é dizer que ela ajuda na estagnação da qualidade do ar. Que segue em nível crítico.

"Em outras palavras, o programa sozinho não consegue compensar o aumento da frota [e a poluição]", diz Paulo Saldiva, médico da USP.

Em 2010, São Paulo ganhou mais de 680 carros por dia. Poluentes como ozônio e poeira fina, nocivos à saúde, todos os anos atingem níveis acima de padrões internacionais.

Segundo especialistas, o sistema é similar ao de outros países: mais de 40, como EUA, Alemanha, México e Colômbia, têm algo semelhante.

O principal foco do controle, que começou há três anos na capital, é fazer com que os veículos rodem emitindo os mesmos níveis de poluição de quando deixaram a fábrica.

Mas dados de 2010 mostram que 35% da frota não foi aos centros da Controlar.

Cientistas afirmam que, além de inspeção, rodízio e transporte público, é preciso melhorar a qualidade do combustível e limitar o crescimento das frotas.

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