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Rio começa a testar sensores sonoros para identificar disparos

Aparelhos permitem localizar os tiros em um raio de até 3 km

DO RIO

A Secretaria de Segurança do Rio vai passar a usar sensores sonoros com o objetivo de responder com mais rapidez a crimes envolvendo o disparo de armas de fogo.

Instalados no alto de prédios de sete bairros da zona norte da capital, os equipamentos são capazes de detectar estampidos semelhantes a tiros em um raio de até três quilômetros de distância.

Com o cruzamento da informação de diferentes sensores será possível obter, por exemplo, informações sobre o local onde o suposto disparo foi efetuado. A margem de erro é de dez metros.

"Seis segundos depois a localização já aparece nos nossos monitores", diz o coronel George Freitas, superintendente de Comando e Controle da secretaria.

Com a informação, é enviado um gráfico com o perfil das ondas sonoras captadas. Com base nessa "assinatura acústica", um programa de computador irá identificar se o barulho veio mesmo de uma arma de fogo ou se foi, por exemplo, provocado por fogos de artifício.

O software informará o número de disparos e identificará entre cinco armamentos diferentes aquele que foi utilizado. Para isso, a secretaria planejava começar ontem a chamada "calibragem" do sistema, que continuará nas próximas noites. Atiradores de elite irão efetuar disparos em sacos de areia. O objetivo é munir o sistema com as informações necessárias para seu funcionamento. A área dos testes será isolada.

No total, a secretaria investiu R$ 1,3 milhão. Inicialmente, os bairros beneficiados são Tijuca, Maracanã, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Muda e Usina, onde muitas comunidades têm UPPs (unidades pacificadoras).

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