São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

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Consulado alega não poder intervir no caso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LLEIDA

O Ministério de Justiça espanhol afirmou que a Assessoria de Justiça da Catalunha abriu sindicância para investigar as denúncias feitas pelo brasileiro. No entanto, disse que a investigação está parada por "falta de credibilidade e inconsistência" de que houve tortura por parte de funcionários da prisão Brians 2.
O maior problema, segundo o órgão, é que a denúncia chegou tarde, dificultando o acesso a indícios como hemorragia. À Folha, Fabio disse que a Assessoria de Justiça demorou para abrir o processo.
Já o Consulado do Brasil em Barcelona disse ter feito um dossiê sobre o caso após receber cartas de Fabio e ter acompanhado as investigações, mas que, pela lei, não pode contratar advogados para casos privados e nem interferir nas decisões da Espanha. "O governo brasileiro não pode arcar com as despesas de advogados para todos os cidadãos", disse o embaixador Marco Cesar Naslausky, cônsul-geral do Brasil em Barcelona. Ele afirmou, no entanto, que o consulado abriu uma investigação sobre o caso.
A direção da penitenciária Ponent, onde o brasileiro está hoje, disse que não concedeu benefícios como a visita à família porque ele se envolveu em brigas e é pouco integrado. A direção da penitenciária Brians 2 afirmou que só falaria através do Ministério de Justiça.


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