São Paulo, sexta-feira, 01 de fevereiro de 2008

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Anchieta-Imigrantes terá bases móveis para emergências

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de um Ano Novo com até 15 horas de congestionamento e 2.857 atendimentos mecânicos no retorno do litoral sul para São Paulo, o complexo Anchieta-Imigrantes terá bases móveis para atender emergências neste Carnaval. A intenção é evitar interdições e aumentar a fluidez do tráfego.
Hoje, o posto com guincho, auxílio mecânico, banheiros, água e telefone vai funcionar no fim da descida da serra, no km 281 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega. A partir de segunda-feira, haverá duas destas bases montadas nos kms 47 e 41 da Imigrantes, no fim do trecho de planalto.
De acordo com estimativa da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 1,5 milhão de carros -mais de um quarto da frota total de 5,9 milhões- deve deixar a cidade de São Paulo neste feriado. A avaliação da Ecovias, concessionária do complexo Anchieta-Imigrantes, é que 530 mil veículos sigam para o litoral sul.
Outros 750 mil carros são esperados no sistema Anhangüera-Bandeirantes e 600 mil pelas rodovias Raposo Tavares e Castello Branco, que dão acesso ao interior de São Paulo.
A Polícia Rodoviária Estadual recomenda ao motorista que vai pegar a estrada hoje que tente viajar antes das 14h ou depois das 22h.
Apesar das chuvas deste mês, a maioria das estradas de São Paulo está em boas condições. Os pontos mais perigosos, apontados pela Secretaria de Estado dos Transportes em levantamento feito no final do ano passado, são os cruzamentos em pontos urbanos.

Buracos
As exceções são as rodovias federais Régis Bittencourt (BR-116) e Fernão Dias (BR-381) que estão esburacadas, mal sinalizadas e com mato alto.
Na BR-116, de São Paulo a Miracatu -percurso muito usado nesta época para acessar o litoral sul por Peruíbe-, há trechos com mais de 10 km de buracos. Além disso, as pontes estão sem grades, os radares não funcionam, placas estão tapadas por mato ou caídas no acostamento.
Na Fernão Dias, os piores trechos dos 89 quilômetros paulistas da rodovia são os urbanos. Na saída de São Paulo, em Guarulhos e em Mairiporã há buracos de até um metro de largura. Apesar disso, o diretor de infra-estrutura do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), Hideraldo Caron, disse em entrevista à rádio BandNews que a estrada tem apenas "deformações". "Trechos longos com buracos nós não temos", afirmou.
Em resposta oficial sobre as condições das estradas, o Dnit disse que as duas rodovias estão em processo de privatização e, portanto, recebem apenas reparos paliativos. (CR)


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