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Anchieta-Imigrantes terá bases móveis para emergências
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de um Ano Novo com
até 15 horas de congestionamento e 2.857 atendimentos
mecânicos no retorno do litoral
sul para São Paulo, o complexo
Anchieta-Imigrantes terá bases móveis para atender emergências neste Carnaval. A intenção é evitar interdições e
aumentar a fluidez do tráfego.
Hoje, o posto com guincho,
auxílio mecânico, banheiros,
água e telefone vai funcionar no
fim da descida da serra, no km
281 da rodovia Padre Manoel
da Nóbrega. A partir de segunda-feira, haverá duas destas bases montadas nos kms 47 e 41
da Imigrantes, no fim do trecho
de planalto.
De acordo com estimativa da
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 1,5 milhão de
carros -mais de um quarto da
frota total de 5,9 milhões- deve deixar a cidade de São Paulo
neste feriado. A avaliação da
Ecovias, concessionária do
complexo Anchieta-Imigrantes, é que 530 mil veículos sigam para o litoral sul.
Outros 750 mil carros são esperados no sistema Anhangüera-Bandeirantes e 600 mil pelas rodovias Raposo Tavares e
Castello Branco, que dão acesso ao interior de São Paulo.
A Polícia Rodoviária Estadual recomenda ao motorista
que vai pegar a estrada hoje que
tente viajar antes das 14h ou
depois das 22h.
Apesar das chuvas deste mês,
a maioria das estradas de São
Paulo está em boas condições.
Os pontos mais perigosos,
apontados pela Secretaria de
Estado dos Transportes em levantamento feito no final do
ano passado, são os cruzamentos em pontos urbanos.
Buracos
As exceções são as rodovias
federais Régis Bittencourt (BR-116) e Fernão Dias (BR-381)
que estão esburacadas, mal sinalizadas e com mato alto.
Na BR-116, de São Paulo a
Miracatu -percurso muito
usado nesta época para acessar
o litoral sul por Peruíbe-, há
trechos com mais de 10 km de
buracos. Além disso, as pontes
estão sem grades, os radares
não funcionam, placas estão tapadas por mato ou caídas no
acostamento.
Na Fernão Dias, os piores
trechos dos 89 quilômetros
paulistas da rodovia são os urbanos. Na saída de São Paulo,
em Guarulhos e em Mairiporã
há buracos de até um metro de
largura. Apesar disso, o diretor
de infra-estrutura do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), Hideraldo Caron, disse em entrevista à rádio BandNews que a
estrada tem apenas "deformações". "Trechos longos com buracos nós não temos", afirmou.
Em resposta oficial sobre as
condições das estradas, o Dnit
disse que as duas rodovias estão em processo de privatização e, portanto, recebem apenas reparos paliativos.
(CR)
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