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Guarujá tem 2ª chacina em menos de 48 h
Crime deixou 4 mortos; horas depois, na madrugada de ontem, mais três morreram em uma chacina em Itapevi (Grande SP)
Casos elevaram para 20 o número de mortos em cinco chacinas ocorridas no Estado neste ano; janeiro de 2007 registrou nove mortos
MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GUARUJÁ
LUIS KAWAGUTI
DA REPORTAGEM LOCAL
Quatro pessoas morreram
anteontem à noite na segunda
chacina em menos de 48 horas
no Guarujá (87 km de São Paulo). Horas depois, já na madrugada de ontem, três jovens
morreram em uma chacina em
Itapevi (Grande São Paulo).
Esses dois casos elevaram
para 20 o número de mortos
em cinco chacinas ocorridas no
Estado de São Paulo neste ano.
Em janeiro de 2007 aconteceram três chacinas no Estado,
que deixaram um saldo de nove
mortos. No ano passado inteiro
o número de vítimas chegou a
117 em 20 casos.
No Guarujá, o crime ocorreu
às 21h de anteontem. Homens
armados, ocupando motos, atiraram contra um grupo que estava em frente a um bar. Nelson
de Carvalho Caetano, 33, Luciano Ícaro da Silva, 30, e Ricardo Pellegrini Lopes, 21, morreram na hora. Outras três pessoas foram socorridas. Michel
Bezerra Santana, 25, que estava
entre os feridos, não resistiu. As
outras duas vítimas, um rapaz
de 20 anos e uma mulher de 52,
continuavam internados.
Outros dois homens também
foram assassinados no Guarujá
entre a noite de anteontem e a
madrugada de ontem.
A chacina de Itapevi ocorreu
em um corredor do conjunto
habitacional de Vila Gióia, por
volta de 1h30 de ontem -local
freqüentado por consumidores
de drogas, segundo a polícia.
Pelo menos um motoqueiro
armado chegou ao local com o
rosto coberto por uma máscara
e rendeu um grupo de mais de
dez jovens. A maior parte dos
integrantes do grupo conseguiu escapar. Uma garota e um
menino de 11 anos foram poupados, segundo testemunhas.
O ajudante Maílson Silva
Cruz, 17, o servente Luís Alberto Fumes Melo, 24, e o estudante Felipe Miranda Silva,15 foram obrigados a se ajoelhar no
chão e acabaram baleados.
Cruz, Melo e Silva foram levados a prontos-socorros, mas
não resistiram.
Familiares disseram desconfiar da participação de pelo menos um PM no crime.
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