DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos seis hospitais particulares na capital passarão a realizar exames para o diagnóstico da gripe suína e a dar tratamento. Eles serão referência para a doença e se juntarão aos outros três hospitais públicos que concentravam esses atendimentos.
Os hospitais particulares -entre eles o Sírio-Libanês e o Albert Einstein- aceitaram pedido da Secretaria da Saúde do Estado, que tenta lidar com o número crescente de pacientes e o tempo de espera para exames superior a duas horas.
Também atenderão a casos suspeitos e confirmados os hospitais Nove de Julho, Samaritano, o São Luiz e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Eles passarão a coletar secreção nasal de pacientes com suspeita, aconselharão o isolamento do paciente, em casos leves, e poderão dar internação e antivirais cedidos pelo governo para os casos graves.
Até então, os hospitais particulares tinham de encaminhar casos suspeitos para Instituto Emílio Ribas, Hospital das Clínicas ou Hospital São Paulo.
Essas três unidades integram uma lista de 63 hospitais públicos considerados referência pelo Ministério da Saúde para tratamento da gripe em razão critérios técnicos, como condições de biossegurança.
O aumento de hospitais referenciados já havia sido adotado pelo Rio Grande do Sul. Segundo o secretário da Saúde do Estado de SP, Luiz Roberto Barradas Barata, a estratégia aproveita que a maioria dos atendidos têm planos de saúde.
Os hospitais Santa Catarina, Beneficência Portuguesa, Cema, Santa Paula e Sabará também foram chamados a virar "referência", mas não haviam aceito oficialmente ontem.
Laboratórios como o Fleury e o Dasa também foram convidados pela secretaria para coleta de material e análise. O processo terá que ser igual ao desenvolvido pelo Adolfo Lutz.
O Ministério da Saúde informou que dados que não venham dos três laboratórios reconhecidos no país como referência -Lutz, Fiocruz e Evandro Chagas- não entrarão nos dados oficiais, a não ser que o ministério amplie a rede referenciada de laboratórios.


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