|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
saiba mais
Metrologista havia passado em concurso
DA SUCURSAL DO RIO
Quézia Gonçalves Moreira
havia acabado de passar em
um concurso público para
trabalhar como operadora
na Transpetro, subsidiária
da Petrobras na área de
transporte. O concurso era
uma chance de ganhar mais e
de acumular dois empregos.
Segundo o pai de Quézia, o
eletricista João Batista Moreira, ela havia acabado de
passar na primeira fase do
vestibular para engenharia
química. Moreira se emocionou ao falar da filha e chorou
durante o depoimento.
"É uma dor que não passa",
disse ao juiz. O eletricista
afirmou que até hoje não teve coragem de desmontar o
quarto da filha, que tinha 21
anos e voltava de uma viagem de trabalho a Manaus. A
família de Quézia mora em
Xerém, distrito de Duque de
Caxias, na Baixada Fluminense. A mãe trabalha em casa e o irmão da metrologista
ainda é estudante. Ela ajudava a pagar despesas da casa.
Moreira descreveu Quézia
como uma pessoa estudiosa,
que queria crescer profissionalmente e ajudar a família.
Ele relatou o desespero da família até o corpo ser encontrado. Eles ligaram para o aeroporto ao ver a notícia do
acidente pela televisão e foram para lá na madrugada.
Esperaram por 15 dias.
Foram, então, para Brasília, onde fizeram exame de
DNA e reconheceram o corpo, encontrado sem a cabeça.
Quézia foi enterrada em caixão lacrado.
Texto Anterior: Justiça condena a Gol a pagar R$ 2 mi a família de vítima Próximo Texto: Jobim propõe redução de tarifas aeroportuárias Índice
|