São Paulo, sábado, 01 de setembro de 2007

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Metrologista havia passado em concurso

DA SUCURSAL DO RIO

Quézia Gonçalves Moreira havia acabado de passar em um concurso público para trabalhar como operadora na Transpetro, subsidiária da Petrobras na área de transporte. O concurso era uma chance de ganhar mais e de acumular dois empregos.
Segundo o pai de Quézia, o eletricista João Batista Moreira, ela havia acabado de passar na primeira fase do vestibular para engenharia química. Moreira se emocionou ao falar da filha e chorou durante o depoimento.
"É uma dor que não passa", disse ao juiz. O eletricista afirmou que até hoje não teve coragem de desmontar o quarto da filha, que tinha 21 anos e voltava de uma viagem de trabalho a Manaus. A família de Quézia mora em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A mãe trabalha em casa e o irmão da metrologista ainda é estudante. Ela ajudava a pagar despesas da casa.
Moreira descreveu Quézia como uma pessoa estudiosa, que queria crescer profissionalmente e ajudar a família. Ele relatou o desespero da família até o corpo ser encontrado. Eles ligaram para o aeroporto ao ver a notícia do acidente pela televisão e foram para lá na madrugada. Esperaram por 15 dias.
Foram, então, para Brasília, onde fizeram exame de DNA e reconheceram o corpo, encontrado sem a cabeça. Quézia foi enterrada em caixão lacrado.

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