São Paulo, sábado, 01 de dezembro de 2007 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Tentei sair e o pessoal ficou com medo que eu fosse denunciar", diz garoto sob proteção DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Felipe (nome fictício) entrou
no narcotráfico aos 15 anos. Foi
preso, passou dois meses detido e voltou para o mundo do
crime. Quando tentou sair, percebeu que era tarde demais.
"Para entrar é fácil, mas sair é
o problema", afirma.
Torturado, viu a morte de
perto. Foi então que decidiu
contar a verdade aos pais e ingressar no programa de proteção a crianças e adolescentes, o
mesmo no qual foi incluída a
menor L., presa com homens
numa mesma cela no Pará.
Felipe, com 16 anos e há cinco meses sob proteção, vive hoje numa outra comunidade e se
prepara para voltar às aulas no
ano que vem (parou na 6ª série). Ele falou à Folha por telefone.
(ES)
FOLHA - Quando e por que você entrou no programa? FOLHA - Tem dado resultado? FOLHA - Você precisou ser convencido a entrar no programa? FOLHA - E a atuação no tráfico?
Quando começou? FOLHA - Para entrar no programa, o
risco de morte chegou ao extremo? FOLHA - Foi torturado? FOLHA - E se não fosse o programa? FOLHA - E os motivos das ameaças? FOLHA - Você chegou a ser preso
por causa do tráfico? FOLHA - Já dá para imaginar uma
saída do programa livre do tráfico? FOLHA - Há algum prazo? FOLHA - E o que foi mais difícil? |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |