São Paulo, quinta-feira, 02 de maio de 2002

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Conclusão do DHPP racha comissão no caso Toninho

DA FOLHA CAMPINAS

O fim das investigações do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), de São Paulo, sobre o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos (PT) rachou a comissão de acompanhamento do inquérito policial.
O DHPP aponta que houve crime banal. Em nota oficial divulgada ontem, o deputado estadual Renato Simões (PT), que faz parte do grupo, manifestou apoio ao trabalho da polícia da capital. Simões criticou as recentes declarações da viúva de Toninho, Roseana Moraes Garcia, e do secretário dos Assuntos Jurídicos de Campinas, Nilson Roberto Lucílio. Os dois, que também compõem a comissão, não concordam com a tese do DHPP e pedem a continuidade das investigações. Outras lideranças do PT demonstraram apoiar a posição de Roseana. Para o deputado federal e pré-candidato ao governo do Estado pelo PT José Genoino, a conclusão do caso "visa apenas satisfazer a opinião pública".
Para o delegado do DHPP que preside o inquérito, Luiz Fernando Lopes Teixeira, Toninho foi morto porque estava na rota de fuga da quadrilha do sequestrador Andinho. (RAQUEL LIMA)

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