DA REPORTAGEM LOCAL

A Folha encaminhou ontem um pedido para que o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, se pronunciasse sobre a suspeita de que seu adjunto, Lauro Malheiros Neto, favoreceu, na Polícia Civil, o investigador Augusto Peña. Marzagão, entretanto, não se manifestou.
O policial, que foi preso anteontem acusado de seqüestrar o enteado de Marco Willians Herbas Camacho, chefe da facção criminosa PCC, e exigir R$ 300 mil para não prendê-lo, também é investigado pelo Ministério Público sob suspeita de ter participado do assassinato do investigador Douglas dos Santos, que era seu colega de equipe no Deic.
Também procurada na noite de ontem, a assessoria do governador José Serra (PSDB) informou que ele não se manifestará sobre as suspeitas de favorecimento contra Malheiros Neto que foram levantadas pela ex-mulher de Peña, Regina Célia, e confirmadas ao Ministério Público por um outro delegado.
Também desde quarta, a Folha pede autorização da Secretaria de Estado da Segurança Pública para entrevistar Peña e José Roberto de Araújo, policial que também foi preso, mas o órgão não se manifesta. (AC)


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