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RIO PINHEIROS
Consórcio de estatais pode assumir limpeza
DA REPORTAGEM LOCAL
A despoluição do rio Pinheiros
-um dos três maiores que cortam a cidade de São Paulo- pode
ser viabilizada por uma parceria
entre empresas estatais dos governos federal e estadual.
O "consórcio estatal" é uma alternativa à iniciativa privada e
tornaria o processo de contratação mais ágil porque eliminaria a
necessidade de uma licitação,
afirma o secretário de Estado do
Meio Ambiente, Ricardo Tripoli.
A previsão do secretário é que as
primeiras estações sejam instaladas ainda neste ano. A estimativa
é que a instalação das sete estações (três no curso do Pinheiros e
quatro nos seus afluentes) custe
R$ 100 milhões.
Se o processo de despoluição
funcionar, o rio Pinheiros poderá
voltar a ser bombeado para a Billings -o que é proibido pela
constituição estadual de 89.
Isso aumentaria em pouco mais
de 66% a produção de energia na
usina Henry Borden, que abastece a Baixada Santista.
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