São Paulo, sábado, 02 de junho de 2007

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Mãe afirma que foi fácil contar para os filhos

DA REPORTAGEM LOCAL

Ela não gosta do termo filho adotado. Para a empresária Bernadete de Andrade Candeira, 53, de São José do Rio Preto (440 km de SP), três de seus seis filhos só entraram em sua vida por um meio diferente: pela barriga de uma outra mulher.
E todos os filhos não gerados de seu ventre, conta ela, foram informados da situação desde o momento em que tiveram curiosidade a respeito. "Digo até o nome da mãe que o gerou. Mas explico: Você é meu filho, só nasceu na barriga de outra pessoa, porque não podia nascer da minha" diz ela.
Bernadete não podia ter mais filhos porque, em decorrência de problemas de saúde, teve o útero retirado cinco anos antes da primeira adoção. Antes, ela queria ter mais um filho biológico.
O primeiro filho adotivo foi Rodnei Augusto. Na época, ele tinha quatro anos e, hoje, está com 22. Além de Rodnei, a família tem ainda Leandro César, com 20 anos (foi adotado com seis anos) e, a caçula, Priscila Carla, hoje com oito anos (adotada com oito meses).
A empresária diz que foi sempre muito fácil para ela tratar desse assunto porque tem uma convicção: os filhos seriam dela de qualquer forma, mas foi Deus quem escolheu o caminho. "Eu acredito nisso. Se eu não me convenço, fica muito mais difícil para a criança entender", diz.
Bernadete afirma que o carinho e a dedicação têm dado resultado. Leandro agora é pai de uma menina, com dois meses de idade, e tem mostrado uma "paixão" muito grande por sua família.


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