São Paulo, sábado, 02 de julho de 2005

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Liminar do TJ suspende perda de direitos políticos de Marta Suplicy

DA REPORTAGEM LOCAL

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu ontem a decisão que havia condenado a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) à perda dos direitos políticos por três anos. A liminar foi concedida pelo desembargador Moacir Peres.
A ex-prefeita, pré-candidata ao governo do Estado, e a ex-secretária da Educação Maria Aparecida Perez são acusadas de improbidade administrativa (mau uso do dinheiro público) por contratar em 2003, sem licitação, o GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) para formar professores e coordenar atividades de orientação sexual nas escolas. O valor do contrato foi de R$ 2 milhões.
O GTPOS é uma ONG da qual Marta foi fundadora. Ela manteve-se ligada à entidade como coordenadora técnica até 1994. Depois disso, recebeu o cargo de presidente de honra do grupo.
O recurso foi feito pelo GTPOS, também condenado na primeira instância. A entidade alegou que não houve tempo de apresentar uma defesa ampla. A decisão em primeira instância foi tomada pela juíza Christiane Santini, da 14ª Vara da Fazenda Pública.


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