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Após melhorias, Ouro Preto ainda tem problemas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM OURO PRETO E
MARIANA
A Prefeitura de Ouro Preto já
regulou o trânsito e o transporte, colocou micro-ônibus, criou
táxi-lotação, proibiu estacionar
em algumas ruas, criou áreas de
estacionamento rotativo e pôs
os 50 guardas municipais para
cuidar do trânsito.
Mesmo assim, a cidade não
conseguiu eliminar os congestionamentos em horários de pico e se ver livre de muitos carros no centro histórico. Às 18h
da última quinta, a praça Tiradentes, no coração da cidade,
estava repleta de carros.
"Apesar de tudo, ainda temos
problemas. No traçado de Ouro
Preto, tudo converge para a
praça Tiradentes", disse o prefeito Ângelo Oswaldo (PMDB),
para quem mudanças nunca
poderão deixar de ser feitas.
Ana Alcântara, da Associação
das Cidades Históricas, disse
que regular o trânsito nas cidades é muito difícil. "As cidades
foram construídas sem planejamento urbano. É um grande
desafio ter que fazer planejamento viário", afirmou ela.
Alcântara, porém, disse que
essas mudanças precisam ser
feitas porque também têm impacto no turismo, uma das
principais fontes de renda da
população do município.
"Mariana está ficando quase
caótica", disse o secretário de
Turismo, Reinaldo Morais.
O secretário de Turismo de
Tiradentes, Sebastião Machado
Gomes, afirmou que é muito difícil impedir todo o trânsito de
veículos pesados porque o município enfrenta resistência dos
comerciantes e donos de pousada. Limitações de tamanho
dos veículos e de tempo de permanência existem, disse.
Quanto aos carros, a prefeitura já fechou por duas semanas, em 2008, o trânsito no
centro histórico. Segundo Gomes, os turistas aprovaram,
mas os comerciantes, não.
Junno Marins da Matta, chefe do Iphan em Diamantina,
disse que no centro histórico há
um "problema grave" de tráfego e que, além de ser difícil
transitar de carro, é difícil também para o pedestre, já que não
existem calçadas.
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