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Barracos são problemas frequentes
DA REPORTAGEM LOCAL
Problemas com o revestimento
dos prédios e com a ocupação indevida das áreas condominiais
são os mais frequentes entre os
edifícios do Cingapura.
Dos 35 conjuntos que exigem
reformas, 24 apresentam revestimento danificado e 19 contam
com ocupações irregulares nas
áreas condominiais.
Devido ao avanço dos barracos
das favelas -que já deveriam ter
sido extintas- sobre as áreas que
deveriam ser verdes e de lazer, a
variável infra-estrutura e áreas
condominiais é a única para qual
é registrada a nota zero (emergência) nos laudos feitos pela prefeitura -são cinco os conjuntos habitacionais nessa situação.
Um dos conjuntos com zero
nesse critério de avaliação é exatamente o Imigrantes, cuja reforma
já está sendo licitada. Lá, há construções que avançaram sobre o
que deveria ser o estacionamento.
Nesse caso, elas devem ser retiradas durante as reformas.
"Os barracos e as construções
[há também alguns comércios irregulares" que estiverem na área
que deve ser condominial terão
de ser removidos, com a realocação dos ocupantes", afirma Cícero Petrica, coordenador do Programa de Verticalização de Favelas da Secretaria da Habitação.
No contrato de empréstimo que
a prefeitura assinou com o BID
em 1996 para financiamento do
Cingapura, está previsto que as favelas seriam totalmente absorvidas pela construção dos edifícios,
o que, na verdade, não ocorreu na
maioria dos casos.
Contrariando o acordado, os
núcleos subnormais cresceram
em torno dos conjuntos, invadindo suas áreas comuns.
(SC)
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