São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2010

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Multa a caminhão começa hoje na av. Bandeirantes

Proibição, válida também para a marginal Pinheiros e mais duas vias, vai das 5h às 21h; valor é de R$ R$ 85,12

Meta é reduzir em 80% os veículos nessas vias em relação a março, mês anterior à abertura do trecho sul do Rodoanel


ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO

A gestão Gilberto Kassab (DEM) começa hoje a multar caminhões que rodarem das 5h às 21h em quatro vias de São Paulo, numa tentativa de esvaziar a av. dos Bandeirantes e a marginal Pinheiros.
A meta é reduzir em 80% os veículos pesados que usam as vias em relação a março, período anterior ao trecho sul do Rodoanel.
A CET diz que, nos picos, 58% já saíram da marginal Pinheiros e 68% da Bandeirantes no último mês, quando a restrição começou -inicialmente sem fiscalização.
Mas é só a partir de agora, com a aplicação de multa (R$ 85,12) por oito radares fixos e por agentes de trânsito, a norma deve se consolidar.
A PM irá participar da fiscalização junto com a CET. Hoje, a partir das 6h, fará operação na Bandeirantes.
A proibição aos caminhões também atinge as avenidas Afonso D'Escragnole Taunay e Roberto Marinho.
De segunda a sexta-feira, ela vigora das 5h às 21h. Aos sábados, das 10h às 14h.
A gestão Kassab também estuda restringir caminhões na marginal Tietê e avenidas do Estado e Salim Farah Maluf após a entrega de novo trecho da av. Jacu Pêssego, nas próximas semanas.
A atual proibição só atinge os caminhões maiores. Os VUCs (veículos de carga com até 6,3 m) são liberados -mediante cadastro prévio, que totalizava 4.373 nesta semana. Há também exceções para algumas atividades.
A prefeitura dizia esperar queda de 20% da lentidão nas vias afetadas. Ela não informou os resultados. Alega que, "mais do que reduzir os congestionamentos", a regra vale para evitar a passagem de cargas na malha urbana.
O Setcesp (sindicato dos transportadores de carga) afirma que as novas medidas podem afetar entregas em Santo Amaro, na zona sul.
"Há risco de desabastecimento na região. Estamos avaliando medidas judicias", diz Manoel Sousa Lima Jr., presidente da entidade.


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