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Obra é maior, afirma secretário
da Reportagem Local
O secretário municipal dos
Transportes, Getúlio Hanashiro,
afirmou ontem que o valor do pedágio urbano será mais caro do
que o rodoviário por causa do volume de obras previstas no projeto municipal.
Segundo Hanashiro, a empresa
vencedora terá de construir as novas pistas e fazer melhorias também nas vias que não terão pedágios.
A licitação irá incluir uma série
de obras que estão engavetadas
na CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) há mais de dez
anos por falta de verba.
As obras incluem melhorias no
traçado das pistas e aperfeiçoamento dos trevos de acesso a algumas pontes.
O secretário também informou
que o projeto de concessão prevê
a instalação de painéis de mensagens e serviços de atendimento ao
usuário.
"Nas concessões estaduais, as
empresas não precisam construir
a pista e já entram de cara arrecadando receita com o pedágio. Na
marginal, a concessionária precisará construir duas pistas e poderá cobrar pedágio apenas depois
de um ano", disse Hanashiro.
Segundo o secretário, as novas
pistas da marginal deverão receber um tráfego diário de pelo menos 100 mil veículos por dia. Hanashiro afirmou que esse volume,
superior ao da rodovia Presidente
Dutra (80 mil veículos dia), será a
principal garantia para atrair o interesse da iniciativa privada.
"Não é qualquer rodovia no
mundo que tem um volume tão
grande de veículos como esse.
Também é preciso levar em conta
que existe uma escassez de obras
no Brasil e o país também está
aberto para investimentos internacionais", disse o secretário.
120 km/h
Pelo projeto da secretaria, as
novas pistas da marginal terão velocidade máxima de 120 km/h, o
mesmo limite permitido em algumas rodovias estaduais e federais.
A velocidade máxima da pista expressa da marginal Tietê hoje é de
90 km/h.
Hanashiro também afirmou
que a nova pista permitirá que o
usuário realize o percurso de 25
quilômetros em 20 minutos.
Atualmente, o mesmo trajeto
demora cerca de 1h30 no horário
de pico.
(GN)
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