DA REPORTAGEM LOCAL

A quantidade de crianças que pedem esmola nas ruas de São Paulo aumenta de 50% a 60% às vésperas do Natal, de acordo com estimativa da prefeitura.
O motivo está ligado ao volume crescente de compras e de dinheiro em circulação e à sensibilização acentuada dos moradores nessa época do ano -que atrai mais famílias de pedintes da região metropolitana.
Um levantamento da Fipe identificou 1.842 crianças e adolescentes trabalhando ou vivendo nas ruas de São Paulo, dos quais mais de mil estão nessa condição para conseguir dinheiro -vendendo doces, limpando pára-brisas dos carros e pedindo esmolas, por exemplo.
O secretário Floriano Pesaro (Assistência e Desenvolvimento Social) divulgará nesta semana um alerta sobre a quantidade crescente de crianças nas ruas principalmente no entorno de shoppings e vias de comércio às vésperas do Natal.
A prefeitura lançou há dois anos a campanha "Dê mais que esmola. Dê futuro" para que a população não dê dinheiro nas ruas, sob a justificativa de que a esmola incentiva as crianças a seguirem nessa condição.
"O melhor é doar direto para uma entidade social de confiança ou depositar no Funcad [Fundo Municipal da Criança e do Adolescente]", defende.


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