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Europa tem maior rigor com gás carbônico
FELIPE NÓBREGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Na Europa, o cálculo de
tributação dos automóveis é
influenciado diretamente
pela emissão de CO2 -nas tabelas de preços, as informações relativas ao poluente e à
tributação são obrigatórias.
Na Inglaterra, o pequeno
Smart Fortwo, que emite 116
g/km de CO2, paga 10% de
imposto. Já o utilitário Porsche Cayenne V8 Turbo (358
g/km) é taxado em 35%. O
governo francês concede bônus de 5.000 para quem
compra um veículo elétrico,
que não emite CO2.
Os veículos elétricos de
produção em série e os compactos de baixa emissão de
poluente, inclusive, foram os
destaques da última edição
do Salão de Frankfurt, em
setembro, na Alemanha.
Lá, os carros expostos traziam adesivos para anunciar
quanto de CO2 emitiam. Alguns anos atrás, era a potência dos motores que chamava a atenção do púbico.
Nos EUA, desde 2007, o
governo exige também que
as montadoras limitem o
consumo de combustível dos
veículos zero-quilômetro.
Mas o presidente Barack
Obama, em março, decidiu
intensificar as regras: até
2016, os automóveis lá vendidos deverão percorrer uma
média de 35,5 milhas por galão (aproximadamente 15
km por litro de gasolina).
Segundo a Casa Branca, isso representaria uma redução de 900 milhões de toneladas em emissões de dióxido de carbono, já que o consumo de combustível e a
emissão do gás são diretamente proporcionais.
A legislação brasileira ignora o gás carbônico e só exige controle do hidrocarboneto, do monóxido de carbono e do óxido de nitrogênio.
A relevância para o gás na
nova Nota Verde foi pedido
do ministro Carlos Minc.
Até setembro, o consumidor não tinha acesso aos números de emissões de CO2,
blindados pelas montadoras.
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