São Paulo, quarta-feira, 02 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ainda não há uma definição, diz secretaria

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após ser questionada por meio de sua assessoria de imprensa durante três dias -dos quais em dois negou a história-, a Secretaria da Educação do Estado, por meio da Cogesp (coordenadoria de escolas da rede estadual na Grande SP), afirmou que ainda não tem definição sobre se a escola continuará funcionando para o ano letivo de 2010.
"Quem deve aprovar o fechamento é o próprio secretário [estadual da Educação, Paulo Renato Souza], que ainda não tomou a decisão", disse o coordenador da Cogesp, José Benedito Oliveira. Segundo ele, a secretaria não orientou a vice-diretora Eunice Ramos a anunciar o fechamento da unidade.
Ele admitiu, porém, que a secretaria realizou estudos sobre a demanda na escola e verificou queda de 73% no número de estudantes desde 2005 -naquele ano, havia 654; hoje tem 178. "A escola, com salas vazias, está custando ao Estado, então devemos rever se ela deve continuar funcionando", disse.
Questionado sobre o esvaziamento ter sido motivado por constantes ameaças de fechamento, ele afirmou que a demanda tende a cair porque a faixa etária e o perfil da região não é de famílias que procuram escola pública para seus filhos.
"Nas regiões centrais de São Paulo, a tendência é de declínio de matrículas. A demanda cresce mesmo na periferia."
Oliveira também confirmou que houve a distribuição de papéis para que os responsáveis pelos alunos pudessem escolher três escolas da região para onde gostariam que os filhos fossem remanejados caso a escola de fato encerrasse suas atividades.


Texto Anterior: Governo de SP ameaça fechar escola "top" do ensino médio
Próximo Texto: Kassab quer buscar dinheiro privado para monotrilhos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.