|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ainda não há uma definição, diz secretaria
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Após ser questionada por
meio de sua assessoria de imprensa durante três dias -dos
quais em dois negou a história-, a Secretaria da Educação
do Estado, por meio da Cogesp
(coordenadoria de escolas da
rede estadual na Grande SP),
afirmou que ainda não tem definição sobre se a escola continuará funcionando para o ano
letivo de 2010.
"Quem deve aprovar o fechamento é o próprio secretário
[estadual da Educação, Paulo
Renato Souza], que ainda não
tomou a decisão", disse o coordenador da Cogesp, José Benedito Oliveira. Segundo ele, a secretaria não orientou a vice-diretora Eunice Ramos a anunciar o fechamento da unidade.
Ele admitiu, porém, que a secretaria realizou estudos sobre
a demanda na escola e verificou
queda de 73% no número de estudantes desde 2005 -naquele
ano, havia 654; hoje tem 178. "A
escola, com salas vazias, está
custando ao Estado, então devemos rever se ela deve continuar funcionando", disse.
Questionado sobre o esvaziamento ter sido motivado por
constantes ameaças de fechamento, ele afirmou que a demanda tende a cair porque a
faixa etária e o perfil da região
não é de famílias que procuram
escola pública para seus filhos.
"Nas regiões centrais de São
Paulo, a tendência é de declínio
de matrículas. A demanda cresce mesmo na periferia."
Oliveira também confirmou
que houve a distribuição de papéis para que os responsáveis
pelos alunos pudessem escolher três escolas da região para
onde gostariam que os filhos
fossem remanejados caso a escola de fato encerrasse suas atividades.
Texto Anterior: Governo de SP ameaça fechar escola "top" do ensino médio Próximo Texto: Kassab quer buscar dinheiro privado para monotrilhos Índice
|