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MARINHEIRO DE 1ª VIAGEM
Aposentado sofre para pescar
em alto-mar
especial para a Folha
"Quase morri." É assim que
o aposentado José Cosomano
Neto, 50, guarda as recordações de uma viagem recente
realizada para o litoral de São
Paulo.
Cosomano Neto saiu para
uma pescaria em alto-mar com
um grupo de amigos.
O barco saiu às 7h e voltou às
17h. O percurso até o local
marcado para a pesca foi de
duas horas.
"Comecei a passar mal no
meio do caminho e, quando o
barco foi ancorado para a gente pescar, ele balançava de tal
maneira que a coisa ficou preta
de verdade", disse
"Pedi para o marinheiro voltar, mas ele disse que não podia. Acho que eu pagava qualquer dinheiro que eu tivesse
para sair daquela situação."
Cosomano Neto disse que a
experiência foi terrível.
"Apesar de já ter andado
muito de barco e nunca ter enjoado, dessa vez não resisti.
Não deu para aguentar aquela
sensação de ficar parado em
mar aberto, com aquele sobe e
desce da embarcação."
Ele chegou a tomar remédios
para controlar as tonturas, enjôo, mal-estar e vômitos, mas
não surtiram efeito.
"Fiquei deitado o tempo todo e nem vi a cor dos peixes.
Pescar desse jeito, nunca mais.
Nem de graça."
(JB)
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