São Paulo, domingo, 3 de janeiro de 1999

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MARINHEIRO DE 1ª VIAGEM
Aposentado sofre para pescar
em alto-mar

especial para a Folha

"Quase morri." É assim que o aposentado José Cosomano Neto, 50, guarda as recordações de uma viagem recente realizada para o litoral de São Paulo.
Cosomano Neto saiu para uma pescaria em alto-mar com um grupo de amigos.
O barco saiu às 7h e voltou às 17h. O percurso até o local marcado para a pesca foi de duas horas.
"Comecei a passar mal no meio do caminho e, quando o barco foi ancorado para a gente pescar, ele balançava de tal maneira que a coisa ficou preta de verdade", disse
"Pedi para o marinheiro voltar, mas ele disse que não podia. Acho que eu pagava qualquer dinheiro que eu tivesse para sair daquela situação."
Cosomano Neto disse que a experiência foi terrível.
"Apesar de já ter andado muito de barco e nunca ter enjoado, dessa vez não resisti. Não deu para aguentar aquela sensação de ficar parado em mar aberto, com aquele sobe e desce da embarcação."
Ele chegou a tomar remédios para controlar as tonturas, enjôo, mal-estar e vômitos, mas não surtiram efeito.
"Fiquei deitado o tempo todo e nem vi a cor dos peixes. Pescar desse jeito, nunca mais. Nem de graça." (JB)



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