São Paulo, domingo, 3 de janeiro de 1999

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PDBG nega atraso e alto custo

da Sucursal do Rio

O assessor-executivo do PDBG, Francisco Filardi, nega que haja atraso no cronograma de execução, obras malfeitas e incompletas ou estouro do custo total.
"Está dando para fazer tudo o que foi programado", afirmou. Filardi disse que, do orçamento de US$ 793 milhões, as obras com financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), de US$ 350 milhões, devem terminar em março de 99, podendo haver "no máximo" uma prorrogação de seis meses.
Ele diz que as obras finais da primeira etapa, com financiamento da agência do governo japonês OECF, de US$ 236,7 milhões, acabam em 2003 e não foram planejadas para ser concluídas em 99.
Filardi explicou que o orçamento chegou a ser cotado, em julho de 95, em US$ 1 bilhão, por causa da variação cambial dólar/iene, mas voltou para US$ 793 milhões.
Documento do governo mostra, porém, que o custo total do PDBG alcançou US$ 1,003 bilhão no final de 97, devido à contrapartida do investimento a ser feito pelo Estado, que pulou de US$ 206,3 milhões para US$ 366,1 milhões.
A parte referente ao financiamento japonês foi de US$ 236,7 milhões para US$ 287 milhões. O aumento, que poderia ser creditado à variação cambial, foi de US$ 50,3 milhões. Diante dos números, Filardi afirmou que o governo pagou taxas pelo atraso de obras, mas que em 97, com o bom andamento do programa, o BID liberou o Estado desse pagamento.



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