São Paulo, quinta-feira, 03 de maio de 2007

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Jovem teria de passar por tratamento

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em novembro de 2006, quando o adolescente que tramou a morte do casal de namorados Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, estava prestes a cumprir o prazo máximo de três anos de internação pelo crime, a Justiça determinou que o jovem fosse interditado judicialmente -ou seja, ficasse sob a custódia do Estado por prazo indeterminado.
Na sua decisão, a juíza Alena Cotrim Bizarro, de Embu-Guaçu (Grande São Paulo), considerou o rapaz "incapaz de cuidar de si após atingir a maioridade civil (21 anos)" e também determinou sua transferência da Febem para um local onde ele pudesse receber tratamento psiquiátrico em uma instituição especializada.
De acordo com a Fundação Casa (ex-Febem), o rapaz permanecia na unidade Tietê, porque, atualmente, não existe nenhum órgão de saúde do governo com condições para abrigar uma pessoa com suas condições psiquiátricas e também suas necessidades de segurança física, pois ele é jurado de morte.
Dos cinco acusados de envolvimento no crime, três foram condenados pela Justiça em julho do ano passado: Antônio Caetano da Silva, a 124 anos de prisão, por ter ajudado os outros criminosos nos estupros e nos assassinatos; Antônio Matias de Barros, a seis anos, por posse de arma, favorecimento pessoal e cárcere privado; e Agnaldo Pires, a 47 anos e 3 meses, por estupro.
O quarto acusado, Paulo César da Silva Marques, o Pernambuco, recorreu da sentença e deve ser julgado neste ano.


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