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Jovem teria de passar por tratamento
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em novembro de 2006,
quando o adolescente que
tramou a morte do casal
de namorados Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, estava prestes a
cumprir o prazo máximo
de três anos de internação
pelo crime, a Justiça determinou que o jovem fosse interditado judicialmente -ou seja, ficasse
sob a custódia do Estado
por prazo indeterminado.
Na sua decisão, a juíza
Alena Cotrim Bizarro, de
Embu-Guaçu (Grande São
Paulo), considerou o rapaz
"incapaz de cuidar de si
após atingir a maioridade
civil (21 anos)" e também
determinou sua transferência da Febem para um
local onde ele pudesse receber tratamento psiquiátrico em uma instituição
especializada.
De acordo com a Fundação Casa (ex-Febem), o rapaz permanecia na unidade Tietê, porque, atualmente, não existe nenhum
órgão de saúde do governo
com condições para abrigar uma pessoa com suas
condições psiquiátricas e
também suas necessidades de segurança física,
pois ele é jurado de morte.
Dos cinco acusados de
envolvimento no crime,
três foram condenados pela Justiça em julho do ano
passado: Antônio Caetano
da Silva, a 124 anos de prisão, por ter ajudado os outros criminosos nos estupros e nos assassinatos;
Antônio Matias de Barros,
a seis anos, por posse de
arma, favorecimento pessoal e cárcere privado; e
Agnaldo Pires, a 47 anos e
3 meses, por estupro.
O quarto acusado, Paulo
César da Silva Marques, o
Pernambuco, recorreu da
sentença e deve ser julgado neste ano.
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