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Plantão Médico
Farmácias notificam reações adversas aos medicamentos
JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA
A atividade do farmacêutico
não termina com a entrega ao
paciente do medicamento
correto receitado pelo médico. Cabe também ao farmacêutico, segundo o CRF-SP
(Conselho Regional de Farmácia de São Paulo), a responsabilidade pelo entendimento
do usuário sobre a forma certa
de tomar o remédio, repassando informações sobre como tomar o medicamento e
seus eventuais efeitos colaterais e reações adversas.
Em decorrência desse contato, há cerca de dois anos foi
criado o Programa Farmácias
Notificadoras. Seu objetivo é
estimular a população a fornecer informações sobre desvios de qualidade e reações
provocadas pelos remédios.
Com esses dados, o farmacêutico credenciado para esse
programa notifica o CVS
(Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do
Estado) e o órgão, após análise, encaminha para a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para as medidas
necessárias, que tanto pode
ser a suspensão da venda do
lote inteiro do produto como
sua retirada do mercado.
A cada dois meses é editado
o boletim ""Farmácias Notificadoras" com um resumo dos
problemas observados com a
medicação em mais de 500
farmácias e drogarias situadas
em 148 municípios. O Programa Farmácias Notificadoras
já capacitou cerca de 1.100 farmacêuticos em todo o Estado.
Pacientes e demais usuários
de medicamentos podem reconhecer os estabelecimentos
integrados ao programa através do selo ""Farmácia Notificadora", que é, também, a garantia de que ela está ajustada
aos regulamentos e exigências
das autoridades sanitárias.
julio@uol.com.br
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