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OUTRO LADO
"SPTrans induziu juíza a erro", diz defesa de Niquini
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado José Luiz de
Souza Filho, representante
do empresário Romero Niquini, afirmou que vai recorrer da decisão do TJ que autorizou a apreensão dos
bens. Ele afirma que ela é válida apenas para as propriedades das viações Parelheiros, São Judas e Santa Bárbara, e não daquelas registradas no nome de Niquini. "É
um arresto vazio, já que essas empresas não tinham
ônibus nem garagens. Elas
alugavam tudo de terceiros."
Os veículos e equipamentos que começaram a ser arrestados anteontem, após
autorização da juíza Maria
Gabriela Pavlopoulos, não
estão no nome das três empresas de ônibus. "A
SPTrans induziu a juíza a erro. A decisão do TJ só vale
para a pessoa jurídica, e não
para a pessoa física", diz.
Souza Filho também afirmou que a decisão de arresto
de bens "só poderia haver
em casos de dívidas líquidas
e certas" -enquanto os R$
43 milhões injetados ainda
são motivo de ação de cobrança, não havendo nenhuma execução judicial.
(AI)
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