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Zona leste passa a liderar ranking de sequestros
DA REPORTAGEM LOCAL
O número de sequestros cresceu na zona leste de São Paulo e a
região concentrou 30% dos casos
nos últimos dois meses. É a primeira vez que a zona leste assume
a liderança dos registros, ocupada
anteriormente pela sul.
Segundo o diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações sobre o Crime Organizado) de São Paulo, Godofredo Bittencourt, foram dez sequestros no
Estado de São Paulo no mês passado e nove em maio.
Desses casos, dez teriam ocorrido na capital paulista -três na
zona leste de São Paulo. "Na zona
leste não acontecia sequestro. Era
um ou outro, esporadicamente.
Nos últimos dois meses, coincidentemente, foram três", afirmou
o diretor do Deic.
Mudança de área
Segundo o delegado, a zona sul
concentrava de 70% a 80% dos registros de sequestro tradicional
na capital paulista. "Não aumentou o número de casos, trocou de
região", disse.
Para Bittencourt, a ação policial
na zona sul ajuda a explicar a mudança da área de atuação dos sequestradores. "Nós prendemos
muita gente na zona sul. Na zona
leste, era outra modalidade de crime. O comércio da zona leste está
ficando forte e o bandido fica, de
certa forma, visando essa atividade", afirmou o delegado.
Os pequenos comerciantes e
outras pessoas de poder aquisitivo médio são, segundo o delegado, as principais vítimas desses
novos sequestradores.
Caso de uma feirante de 61 anos
libertada ontem por policiais militares na Vila Carrãozinho, zona
leste de São Paulo, depois de uma
denúncia anônima.
Ela tinha sido sequestrada no
último dia 12, quando dirigia seu
Chevrolet Zafira. Nenhum sequestrador foi preso.
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