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Caso ainda está em investigação, afirma polícia
DO RIO
Diretor da Polinter à época
em que o ex-soldado do Exército Vinicius Moreira Ribeiro
foi morto, o delegado Marcus
Neves instaurou duas investigações sobre o crime.
Atualmente diretor do
DGPC (Departamento Geral
de Polícia Técnico Científica), Neves disse, por meio
da assessoria de imprensa
da Polícia Civil, não se recordar do caso.
Com a criação do Programa Delegacia Legal, as sindicâncias da Polinter foram
encaminhadas para a 10ª
Deac (Delegacia de Acervo
Cartorário).
"Já ouvimos alguns depoimentos sobre o caso, mas a
investigação está em andamento", afirma o chefe de
investigação da delegacia,
Jorge Campos.
"ORGANIZAR O CAOS"
O delegado Orlando Zaccone, atual responsável pelo
sistema carcerário da Polícia
Civil fluminense, afirma que
existe um consenso de que
é preciso acabar com as
carceragens como a Polinter
de Neves -onde estão cerca
de 650 presos, apesar da
capacidade do local ser de
apenas 350.
Mas, enquanto isso não
acontece, ele afirma tentar
"organizar o caos".
"O único recurso que o Estado coloca numa carceragem da Polícia Civil é quentinha, sendo três refeições por
dia. Às vezes conseguimos
remédios através de doações,
mas os presos contraem
doenças como leptospirose
e tuberculose por falta de
saneamento básico", afirma
o policial.
(DB)
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