São Paulo, sábado, 03 de julho de 2010

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Caso ainda está em investigação, afirma polícia

DO RIO

Diretor da Polinter à época em que o ex-soldado do Exército Vinicius Moreira Ribeiro foi morto, o delegado Marcus Neves instaurou duas investigações sobre o crime.
Atualmente diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia Técnico Científica), Neves disse, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, não se recordar do caso.
Com a criação do Programa Delegacia Legal, as sindicâncias da Polinter foram encaminhadas para a 10ª Deac (Delegacia de Acervo Cartorário).
"Já ouvimos alguns depoimentos sobre o caso, mas a investigação está em andamento", afirma o chefe de investigação da delegacia, Jorge Campos.

"ORGANIZAR O CAOS"
O delegado Orlando Zaccone, atual responsável pelo sistema carcerário da Polícia Civil fluminense, afirma que existe um consenso de que é preciso acabar com as carceragens como a Polinter de Neves -onde estão cerca de 650 presos, apesar da capacidade do local ser de apenas 350.
Mas, enquanto isso não acontece, ele afirma tentar "organizar o caos".
"O único recurso que o Estado coloca numa carceragem da Polícia Civil é quentinha, sendo três refeições por dia. Às vezes conseguimos remédios através de doações, mas os presos contraem doenças como leptospirose e tuberculose por falta de saneamento básico", afirma o policial.
(DB)


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