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Metrô quer sistema em que operador não é necessário
DA REPORTAGEM LOCAL
O Metrô pretende trocar o
sistema de operação dos seus
trens para que não seja mais
necessária a presença do operador nesses carros.
A mudança começaria com a
linha 4, que tem previsão para
iniciar a operação em 2009. De
acordo com a empresa, todos os
trens dessa linha deverão funcionar nesse sistema, chamado
de "driverless".
Segundo o diretor de operações do Metrô, Conrado Grava,
atualmente a função do operador é intervir em caso de problemas, por exemplo, se uma
pessoa cai nos trilhos no momento em que o trem entra na
estação -o condutor pode, neste caso, evitar o atropelamento.
Boa parte das demais funções são programadas e executadas desde o centro de controle operacional.
O novo sistema prevê uma
automação total do trem, mas
exige também uma mudança
na construção das plataformas,
onde são instaladas portas que
se abrem apenas quando o trem
já está estacionado. Assim, diminui-se o risco de uma pessoa
cair nos trilhos e ser atingida.
Grava disse que o governo
pretende reformar as linhas em
atividade do metrô para que
elas possam operar em um sistema semelhante ao "driverless". A previsão do governo é
finalizar o projeto em 2010.
Com as mudanças, o diretor
afirmou que o intervalo entre
os trens pode cair de 90 para 60
segundos.
Emergência
A medida foi anunciada pelo
secretário estadual dos Transportes, José Luiz Portella, como uma forma de diminuir os
impactos de uma greve dos metroviários na cidade.
Em entrevista à Rede Globo,
Portella afirmou também que o
governo deverá contratar mais
cem funcionários para formarem uma equipe de emergência, em caso de paralisação.
O secretário não deu mais detalhes sobre a medida. A Folha
pediu uma entrevista com Portella, mas não foi atendida.
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