São Paulo, sexta-feira, 03 de agosto de 2007

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Não houve nada anormal, diz a TAM

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A TAM informou ontem que o PR-MBK, prefixo do Airbus-A320 que se acidentou em Congonhas, não apresentou anormalidades em seus últimos 90 dias de operação.
A temperatura registrada no motor esquerdo (de cerca de 300ºC), segundo a empresa, não foi considerada anormal porque, de acordo com a Airbus, fabricante da aeronave, o equipamento agüenta um limite máximo de 635ºC.
Ainda de acordo com a TAM, nenhuma interferência foi necessária antes da liberação para vôo. Porém, a empresa não explicou o que causou estranheza ao piloto, ao ponto de levá-lo a registrar a questão na ficha de controle.
A TAM também não mencionou qual foi a preocupação relativa ao indicador de combustível -que não fica claro em uma das fichas entregues aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo.

Nada de anormal
Procurado ontem, o vice-presidente técnico da TAM, Ruy Amparo, afirmou genericamente que não houve "nada de anormal" com o avião nos 90 dias anteriores ao acidente em Congonhas, que provocou a morte de 199 pessoas.
"A tripulação notou a temperatura de 300ºC no motor número 1 da aeronave Airbus-A320 prefixo MBK. O relatório da equipe de manutenção reportou que a referida temperatura estava bem inferior ao limite máximo de temperatura de 635ºC admitido pelo manual do fabricante", informou a assessoria.


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