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Não houve nada anormal, diz a TAM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A TAM informou ontem
que o PR-MBK, prefixo do
Airbus-A320 que se acidentou em Congonhas,
não apresentou anormalidades em seus últimos 90
dias de operação.
A temperatura registrada no motor esquerdo (de
cerca de 300ºC), segundo
a empresa, não foi considerada anormal porque,
de acordo com a Airbus,
fabricante da aeronave, o
equipamento agüenta um
limite máximo de 635ºC.
Ainda de acordo com a
TAM, nenhuma interferência foi necessária antes
da liberação para vôo. Porém, a empresa não explicou o que causou estranheza ao piloto, ao ponto
de levá-lo a registrar a
questão na ficha de controle.
A TAM também não
mencionou qual foi a
preocupação relativa ao
indicador de combustível
-que não fica claro em
uma das fichas entregues
aos integrantes da CPI do
Apagão Aéreo.
Nada de anormal
Procurado ontem, o vice-presidente técnico da
TAM, Ruy Amparo, afirmou genericamente que
não houve "nada de anormal" com o avião nos 90
dias anteriores ao acidente em Congonhas, que
provocou a morte de 199
pessoas.
"A tripulação notou a
temperatura de 300ºC no
motor número 1 da aeronave Airbus-A320 prefixo
MBK. O relatório da equipe de manutenção reportou que a referida temperatura estava bem inferior
ao limite máximo de temperatura de 635ºC admitido pelo manual do fabricante", informou a assessoria.
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