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Outros municípios multam mais
DA REPORTAGEM LOCAL
Outros municípios do Estado
que implantaram a fiscalização
eletrônica controlam a velocidade
dos motoristas infratores com
mais eficiência do que São Paulo.
Em Mogi Guaçu (167 km de São
Paulo), há quase 50% de aproveitamento das imagens detectadas
pelos aparelhos. Em São Paulo, o
índice não passa de 40%.
"Há muita perda à noite, por
causa da escuridão. O problema
geralmente é nas imagens, ou seja, está ligado às limitações do
aparelho. A gente não imaginava
que fosse assim", afirma Beatriz
Gardinal, gerente de trânsito de
Mogi Guaçu.
De 1.400 a 1.500 imagens feitas
mensalmente, pelo menos 700
são convertidas em infrações.
"Nos radares móveis, há quase
80% de aproveitamento. Mas eles
não operam durante a noite."
A cidade tem 150 mil habitantes
e 40 mil carros. Existem três equipamentos fixos e um móvel. O sistema foi adotado em janeiro de
1999. A empresa responsável é a
Sitran, de Belo Horizonte.
"O infrator habitual acaba sendo pego. Ele não tem como escapar sempre", diz Beatriz.
ABC
Em Santo André, no ABC paulista, a fiscalização eletrônica começou a ser feita em fevereiro de
1999. A perda de imagens varia
entre 35% e 40%.
A cidade possui os três tipos de
aparelhos: radares fixos, móveis e
lombadas eletrônicas.
"No radar móvel o erro é maior
porque o posicionamento é lateral. Quando chove muito forte,
também pode interferir na perda
de imagem", afirma Epeus Monteiro, diretor do DST (Departamento de Serviços de Trânsito) de
Santo André.
Diferentemente de São Paulo,
porém, a cidade não isenta ambulâncias e carros de polícia da fiscalização. "Ao receber a multa, eles
podem encaminhar recurso, como qualquer motorista. Pode ser
um risco para um paciente uma
ambulância andando em velocidade alta", afirma Monteiro.
(AI)
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