São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2010

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FOCO

Rio quer interligar ciclovias a estações de trem e metrô

ANNA CAROLINA CARDOSO
DO RIO

O Rio de Janeiro se prepara para ser o primeiro Estado do país a ter plano diretor voltado ao transporte não motorizado. Pelo plano, serão construídas ciclovias integradas ao transporte coletivo.
O estudo, preparado por um consórcio internacional, custará R$ 900 mil e será bancado pelo Estado (20%) e pelo BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento). Estima-se que esteja pronto em seis meses.
Segundo o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, o Rio investe na mudança de pensamento. "Há uma cultura de que bicicleta é coisa de pobre."
A ONG Transporte Ativo calcula que, só na região metropolitana, meio milhão de pessoas usem a bicicleta no dia a dia -por exemplo, para ir de casa até o metrô. Mas, em parte da cidade, elas têm de disputar espaço com carros ou invadir calçadas.
É o que ocorre em Santa Cruz, bairro que mais usa bicicletas no Rio -18%, diz a ONG, valor comparável ao da Dinamarca (19%).
Segundo os moradores, os furtos de bicicletas e peças são comuns. A falta de segurança é outro problema.
Na cidade, há 150 km de ciclovias. Até dezembro, a prefeitura deve implantar 50 km de ciclovias e ciclofaixas previstas para o ano.
Para Fernando MacDowell, doutor em engenharia de transportes, o maior desafio será oferecer segurança aos usuários -a maioria das ciclovias não tem padrões internacionais de segurança.


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