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FOCO
Rio quer interligar ciclovias a estações de trem e metrô
ANNA CAROLINA CARDOSO
DO RIO
O Rio de Janeiro se prepara
para ser o primeiro Estado do
país a ter plano diretor voltado ao transporte não motorizado. Pelo plano, serão construídas ciclovias integradas
ao transporte coletivo.
O estudo, preparado por
um consórcio internacional,
custará R$ 900 mil e será
bancado pelo Estado (20%) e
pelo BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento).
Estima-se que esteja pronto
em seis meses.
Segundo o secretário estadual de Transportes, Sebastião Rodrigues, o Rio investe
na mudança de pensamento.
"Há uma cultura de que bicicleta é coisa de pobre."
A ONG Transporte Ativo
calcula que, só na região metropolitana, meio milhão de
pessoas usem a bicicleta no
dia a dia -por exemplo, para
ir de casa até o metrô. Mas,
em parte da cidade, elas têm
de disputar espaço com carros ou invadir calçadas.
É o que ocorre em Santa
Cruz, bairro que mais usa bicicletas no Rio -18%, diz a
ONG, valor comparável ao da
Dinamarca (19%).
Segundo os moradores, os
furtos de bicicletas e peças
são comuns. A falta de segurança é outro problema.
Na cidade, há 150 km de ciclovias. Até dezembro, a prefeitura deve implantar 50 km
de ciclovias e ciclofaixas previstas para o ano.
Para Fernando MacDowell, doutor em engenharia
de transportes, o maior desafio será oferecer segurança
aos usuários -a maioria das
ciclovias não tem padrões internacionais de segurança.
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