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Procon ameaça suspender reincidentes
Empresas que desrespeitarem a Lei da Entrega pela segunda vez poderão ficar até dois dias sem vender seus produtos
Autuados na primeira blitz, em novembro, só poderão ser considerados reincidentes após julgamento de recurso
DA REPORTAGEM LOCAL
O Procon-SP planeja fazer
em maio uma nova operação
para verificar o cumprimento
da Lei da Entrega. Empresas
reincidentes no descumprimento da legislação poderão
sofrer uma suspensão parcial
-ficarão um ou dois dias sem
poder vender os produtos.
Na primeira operação, em
novembro de 2009, 46 das 71
lojas vistoriadas foram multadas -a lista tinha até farmácias.
Entre elas, estavam também
Casas Bahia, Walmart, livraria
Saraiva, Fast Shop e Submarino, que também foram autuados na operação deste ano.
Elas ainda não podem ser
consideradas reincidentes, no
entanto, porque recorreram da
autuação anterior e o processo
ainda está em andamento -ele
demora em média seis meses
para ser concluído. Mas, segundo o Procon-SP, a maioria das
empresas recorrentes deverão
ser mesmo punidas.
"Da primeira vez, elas alegaram que não tiveram tempo para se adaptar à lei. Mas é um absurdo que, passados tantos meses, elas ainda não cumpram",
diz Roberto Pfeiffer, diretor-executivo do Procon-SP.
A comerciante Iara Tavares,
38, recebeu no dia agendado a
visita dos entregadores do Walmart. Mas do produto que comprou, um criado-mudo, só recebeu a tampa da gaveta.
Como adquiriu outros itens,
só percebeu o problema depois
de o carregador ter ido embora.
Há 30 dias ela aguarda a peça. O
Walmart não comentou o caso.
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