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A decisão da liderança do PTB de não apoiar o pedido de urgência para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Shell adiará por pelo menos mais dois anos a investigação sobre a contaminação em Paulínia na Assembléia Legislativa de São Paulo.
A posição petebista será anunciada na terça-feira, e praticamente derruba a proposta de criar uma CPI para apurar responsabilidades pela contaminação por drins e metais pesados no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia (126 km de São Paulo).
A Shell assumiu, em autodenúncia, ter contaminado água e solo do bairro por drins.
Sem apoio do PTB, a CPI terá de esperar pelo menos outros 34 pedidos para ser instaurada, o que pode levar no mínimo dois anos.
A liderança do PFL também tem se mostrado contrária à urgência da comissão de inquérito.
O líder do PTB na Assembléia, deputado Campos Machado, disse que a sigla será contra o pedido. "O partido é contrário também à sua criação [da CPI"." Para um pedido ser analisado antes dos outros, deve haver consenso entre os 14 líderes partidários. Só pode haver cinco CPIs simultâneas.


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