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Prefeita reafirma apoio a anistia
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeita de São Paulo, Marta
Suplicy (PT), voltou a afirmar ontem que é a favor do projeto que
anistia lojas irregulares nos chamados corredores de uso especial.
Marta declarou ser favorável à
permanência desses estabelecimentos em algumas áreas residenciais de São Paulo, como a alameda Gabriel Monteiro da Silva,
nos Jardins, e a avenida Pacaembu (ambos na zona oeste), mas
desde que seja provisória, com
pagamento de taxa.
Na opinião da prefeita, seria um
sinal de bom senso manter os estabelecimentos em funcionamento até que a nova lei de zoneamento seja aprovada. "Como moradora dessas áreas durante muitos
anos, acho que não tem mais volta. São avenidas que não vão voltar a ser residenciais", afirmou.
A prefeita deixou claro, porém,
que defende uma permanência
provisória, com o pagamento de
uma taxa à prefeitura. "Sou a favor do projeto, não tem sentido
mandar fechar algumas lojas que,
daqui a quatro ou cinco meses,
podem ser reabertas. Seria mais
gente desempregada na rua."
Ontem pela manhã, representantes dos sindicatos dos empregados no comércio de São Paulo e
de associações de comerciantes
de diversas avenidas paulistanas
pediram o apoio de Marta.
"Temos o apoio da prefeita. Ela
deixou bem claro que defende a
permanência das lojas, e com argumentos razoáveis. Temos estabelecimentos instalados há mais
de 30 anos em avenidas onde as
pessoas não vão mais querer morar", disse Roberto Marques, da
associação comercial e dos prestadores de serviço do Pacaembu.
Em relação às manifestações
contrárias ao projeto, inclusive de
vereadores petistas na Câmara
Municipal, a prefeita afirmou que
não entende o motivo de tanta
polêmica sobre o assunto. "O Legislativo é diferente do Executivo,
mas a questão não está nas minhas mãos, agora depende da
consciência de cada vereador."
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