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OUTRO LADO
Advogado vai pedir habeas corpus hoje
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O advogado do delegado José
Cavalcante Filho, José Alberto
Simonetti, afirmou ontem que
não tinha elementos para formar a defesa de seu cliente em
razão da falta de acesso às provas recolhidas pela polícia. Disse que ainda hoje deverá ingressar com um habeas corpus
no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, em Brasília.
"Não conhecemos as provas
produzidas contra ele [Cavalcante Filho]. Fomos surpreendidos com a decretação da prisão temporária e vamos tentar
um habeas corpus. Se não conseguirmos, vamos recorrer às
instâncias superiores."
Simonetti não quis comentar
as acusações de envolvimento
no tráfico de drogas e extorsão
de dinheiro. "Não posso fazer
comentário ou assegurar a inverdade porque não sabemos o
teor da carga acusatória."
Epitácio Almeida, advogado
do delegado Arlindo Almeida,
afirmou que a prisão foi arbitrária. "No meu entendimento,
essa prisão é arbitrária e de aspecto político da PF, que não
tem subsídio legal para prender funcionários públicos."
Não foi localizado o advogado Rômulo Lins, responsável
pela defesa do delegado Raimundo Nunes Amazonas.
Sobre a prisão do capitão da
PM Adrião Severiano Nunes
Júnior, o comandante da corporação, coronel José Bernardo da Encarnação Neto, afirmou ter conhecimento das investigações e que o oficial deverá ser punido após a conclusão
de uma investigação interna.
"É praxe da corporação afastar e colocar à disposição da
Justiça o policial militar que é
acusado de crime. Não será diferente nesse caso. Ele [Nunes
Júnior] será submetido ao conselho de justificação", disse o
comandante.
(KB)
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