DA REPORTAGEM LOCAL

As 17 mortes que podem ter sido causadas pelo Celobar já estão muito próximas do total de óbitos relacionados a drogas desde 2001 no país, quando o Brasil passou a ter uma farmacovigilância.
Houve 20 mortes associadas a drogas desde 2001, de acordo com o banco de dados da Anvisa, que não soube informar ontem a que remédios os óbitos estariam relacionados.
Os registros nacionais ainda são precários, afirma Anthony Wong, especialista em farmacovigilância. Segundo ele, muitos médicos, por falta de informação, deixam de alertar sobre casos suspeitos. "Infelizmente a rede é muito precária e também há casos que são acobertados", afirma Wong.
A Anvisa demora para ser informada mesmo em situações de crise, como a atual. Ontem ainda não havia recebido informações das vigilâncias sanitárias sobre duas outras mortes suspeitas, em Goiás e Minas Gerais.
Também há dificuldade para investigar casos suspeitos. Até anteontem, ainda não estava definido qual laboratório que faria a análise das vísceras dos pacientes que morreram.


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