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Base em Fernando de Noronha concentrará serviço de perícia
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FERNANDO DE
NORONHA
Os destroços do Airbus da Air
France e os possíveis corpos
das vítimas da tragédia resgatados por embarcações da Marinha serão enviados ao arquipélago de Fernando de Noronha,
onde foi montada uma espécie
de base de triagem.
Uma equipe, formada por um
legista, um auxiliar, um datiloscopista e um perito criminal, da
Secretaria da Defesa Social de
Pernambuco, vai realizar uma
pré-identificação de eventuais
corpos encontrados.
No trabalho, o grupo decidirá
se será possível fazer a identificação visual, por meio da arcada dentária, digitais ou DNA.
Após a coleta, o material será
encaminhado a Recife para
identificação científica.
De acordo com a Polícia Federal, se for necessário um exame de DNA, o corpo será enviado para o Instituto Nacional de
Criminalística, em Brasília.
A pedido do Ministério da
Defesa, quatro peritos da PF foram enviados para Recife.
"O exame de DNA é o último
recurso que se utiliza. Corpo
pode ser identificado através de
outros exames e até mesmo por
uma tatuagem, uma joia ou
qualquer outro objeto que possa ser reconhecido pelos familiares das vítimas", diz Francisco Sarmento, gerente da Polícia
Científica de Pernambuco.
Na França, familiares de desaparecidos do voo doaram
amostras de DNA para ajudar
em possíveis identificações.
Os destroços também passarão por uma triagem em Fernando de Noronha. A decisão
do que será feito com eles cabe
ao governo francês, já vai liderar as investigações.
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