São Paulo, quinta-feira, 04 de junho de 2009

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Base em Fernando de Noronha concentrará serviço de perícia

MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FERNANDO DE NORONHA

Os destroços do Airbus da Air France e os possíveis corpos das vítimas da tragédia resgatados por embarcações da Marinha serão enviados ao arquipélago de Fernando de Noronha, onde foi montada uma espécie de base de triagem.
Uma equipe, formada por um legista, um auxiliar, um datiloscopista e um perito criminal, da Secretaria da Defesa Social de Pernambuco, vai realizar uma pré-identificação de eventuais corpos encontrados.
No trabalho, o grupo decidirá se será possível fazer a identificação visual, por meio da arcada dentária, digitais ou DNA.
Após a coleta, o material será encaminhado a Recife para identificação científica.
De acordo com a Polícia Federal, se for necessário um exame de DNA, o corpo será enviado para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília.
A pedido do Ministério da Defesa, quatro peritos da PF foram enviados para Recife.
"O exame de DNA é o último recurso que se utiliza. Corpo pode ser identificado através de outros exames e até mesmo por uma tatuagem, uma joia ou qualquer outro objeto que possa ser reconhecido pelos familiares das vítimas", diz Francisco Sarmento, gerente da Polícia Científica de Pernambuco.
Na França, familiares de desaparecidos do voo doaram amostras de DNA para ajudar em possíveis identificações.
Os destroços também passarão por uma triagem em Fernando de Noronha. A decisão do que será feito com eles cabe ao governo francês, já vai liderar as investigações.


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