da Reportagem Local
Testes clínicos com protocolo científico começam a ser empregados para comprovar se produtos para emagrecer funcionam de fato ou se são apenas promessas.
Produtos que alegam "capacidades funcionais" também serão submetidos a esse tipo de avaliação.
O Ministério da Saúde já tem normas específicas sobre alimentos para controle de peso. Mas a eficácia "emagrecedora" ou não dos "shakes", "sopas" e "compostos alimentares" é difícil de ser garantida e fiscalizada.
Essa garantia só seria possível com testes clínicos. Ou seja, com o acompanhamento médico de um grupo de pessoas, com determinado nível de peso, que passasse a consumir determinado produto.
É isso que pretende fazer a Fugesp (Fundação de Gastroenterologia e Nutrição de São Paulo). "A intenção é estender o estudo para outros produtos e centros médicos", afirma o professor Antonio Laudanna, titular de gastroenterologia clínica da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e presidente da Fugesp.
O primeiro produto a ser testado clinicamente é um composto alimentar que ficou conhecido como a "dieta da USP" e é comercializado pela Sanavita Alimentos Funcionais.
Um produto indicado para ganho de peso e organismos debilitados, o Suprinutri, já está sendo avaliado num abrigo para idosos.
Os dois produtos foram desenvolvidos nos laboratórios da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiróz, a USP de Piracicaba.