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OUTRO LADO
"Sistema pode falhar, mas não nessa proporção"
DA REPORTAGEM LOCAL
A peregrinação de gestantes em trabalho de parto por
hospitais da rede pública
não deveria estar ocorrendo
desde 1998, quando foi criado na capital um serviço responsável por mapear as maternidades de hospitais municipais, estaduais, universitários e filantrópicos com
leitos disponíveis.
É o que afirma Adalgisa
Borges Nogueira Nomura,
que coordena o plantão de
vagas da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo ela,
todo hospital que receber
uma gestante em trabalho de
parto e que não tiver leito
disponível deve acionar o
plantão de vagas.
Adalgisa diz que existem
15 plantões na cidade que
rastreiam uma vaga no hospital mais próximo. Caso
não haja vaga na região, é
acionado o serviço metropolitano, que vai procurar lugar nos 150 hospitais públicos e conveniados existentes
na capital.
"A gestante não pode ir
embora. Ela só deve sair do
hospital, de ambulância, direto para dar à luz na maternidade indicada", afirma.
Adalgisa se diz surpresa
com os números da pesquisa
"O sistema pode falhar em
alguns casos, mas não nessa
proporção", diz.
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