São Paulo, quarta-feira, 04 de setembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

"Sistema pode falhar, mas não nessa proporção"

DA REPORTAGEM LOCAL

A peregrinação de gestantes em trabalho de parto por hospitais da rede pública não deveria estar ocorrendo desde 1998, quando foi criado na capital um serviço responsável por mapear as maternidades de hospitais municipais, estaduais, universitários e filantrópicos com leitos disponíveis.
É o que afirma Adalgisa Borges Nogueira Nomura, que coordena o plantão de vagas da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo ela, todo hospital que receber uma gestante em trabalho de parto e que não tiver leito disponível deve acionar o plantão de vagas.
Adalgisa diz que existem 15 plantões na cidade que rastreiam uma vaga no hospital mais próximo. Caso não haja vaga na região, é acionado o serviço metropolitano, que vai procurar lugar nos 150 hospitais públicos e conveniados existentes na capital.
"A gestante não pode ir embora. Ela só deve sair do hospital, de ambulância, direto para dar à luz na maternidade indicada", afirma.
Adalgisa se diz surpresa com os números da pesquisa "O sistema pode falhar em alguns casos, mas não nessa proporção", diz.


Texto Anterior: Saúde: Pesquisa mostra peregrinação de grávida
Próximo Texto: Mães procuram vaga no Amparo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.