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Filha de Raí assume filha e quer ir à faculdade
do Conselho Editorial
Emanuella Vieira de Oliveira
ganhou fama nacional por ter engravidado aos 15 anos e, ao mesmo tempo, ter feito seu pai, o atacante Raí, do São Paulo, avô.
Ela está na pequena parcela de
jovens de classe média, com alta
escolaridade, que preferiu assumir o filho.
Quando engravidou, Emanuella estava cursando o primeiro
ano do ensino médio no Palmares, uma escola de elite em São
Paulo. "Pensei em fazer aborto,
mas pensei que iria ter remorso
pelo resto da vida", conta.
Raí propôs-lhe, caso quisesse,
fazer aborto na França, onde é legalizado. "Mas deixei claro que a
ajudaria se ela quisesse ter a criança", diz ele.
Morando com seu companheiro na casa da mãe, Emanuella viu
sua rotina de adolescente mudar.
Acorda às 6h, vai para a escola,
volta às 12h, e então cuida da filha.
Mas mostra-se decidida a fazer faculdade, superando o problema
de sua mãe, Cristina, também
grávida na adolescência de Raí.
"Não pude estudar, foi uma
grande frustração, queria fazer faculdade e carrego essa frustração
até hoje", diz Cristina, 32.
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