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InCor estuda apnéia do sono e arteriosclerose
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os recentes estudos
que mostraram a importância
de um sono de qualidade para o
coração está um brasileiro, desenvolvido no InCor (Instituto
do Coração), em São Paulo. Ele
mostrou que tratar a apnéia
obstrutiva do sono reduz a progressão da arteriosclerose, o
que pode contribuir para a diminuição do risco de ataques
cardíacos e derrames cerebrais.
A apnéia é um dos distúrbios
mais freqüentes do sono, que
consiste na obstrução parcial
ou completa das vias aéreas superiores, diminuindo a oxigenação do organismo. A pessoa
tem sensação de sufocamento e
roncos freqüentes, acordando
diversas vezes durante a noite.
Entre os fatores que predispõem alguém a ter a apnéia estão o sexo masculino, a obesidade e fatores genéticos.
Participaram da pesquisa 24
voluntários com apnéia, sendo
que, parte deles, foi tratada
com o CPAP (sigla em inglês
para pressão positiva contínua
nas vias aéreas). O aparelho
pressuriza o ar ambiente, enviando-o por uma tubulação a
uma máscara de silicone que
deve ser usada durante o sono.
Os indivíduos tratados com o
CPAP por quatro meses apresentaram reduções significativas dos níveis de aterosclerose,
diferentemente do grupo controle (não-tratado).
Segundo Luciano Drager,
cardiologista que realizou o estudo, os pacientes tratados tiveram reduções importantes
na inflamação das artérias.
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