DA SUCURSAL DO RIO

O Brasil aparece no relatório mundial sobre população da ONU como um dos países onde as mulheres têm mais acesso a métodos contraceptivos, mas também apresenta taxas acima da média mundial de gravidez na adolescência.
De acordo com a ONU, a média mundial de acesso a métodos contraceptivos é de 61%. No Brasil, essa porcentagem é de 77%, uma taxa próxima da encontrada em países desenvolvidos, como Estados Unidos (76%), Austrália (76%) e Suécia (78%).
Segundo o relatório, o Brasil apresentou uma taxa de 71 nascimentos por grupo de mil mulheres entre 15 e 19 anos.
Apesar de estar próxima da média de países da América Latina (70 nascimentos por mil), a taxa é superior à média mundial, que é de 50 nascimentos por mil mulheres adolescentes. A taxa brasileira é maior do que a de países como Sudão (57 por mil), Iraque (41 por mil) e Índia (44 por mil).
A representante do Fundo de População das Nações Unidas no Brasil, Rosemary Barber-Madden, explica que esse indicador está mais sujeito a questões culturais do que outros. "Pode haver uma cultura de iniciação sexual mais precoce". (AG)


Texto Anterior: Retrato do Brasil: Expansão do ensino não reduz desigualdade
Próximo Texto: 54 milhões vivem com meio salário mínimo
Índice