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São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2003

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PANORÂMICA

SEGURANÇA

Policiais protestam e pedem reajuste salarial em São Paulo e em Brasília
Familiares de policiais civis e militares realizaram um ato público reivindicando à Secretaria da Segurança Pública de São Paulo reposição salarial, melhores condições de trabalho e formação profissional adequada.
A assessoria de imprensa da secretaria informou que o secretário Saulo de Castro Abreu Filho não irá se manifestar sobre as reivindicações.
Os manifestantes pediam aumento de 46,09% nos salários, o que, segundo o coronel da PM Hermes Cruz, porta-voz das entidades de policiais, é relativo a seis anos sem reajuste.
O protesto começou na praça da Sé, onde os manifestantes saíram em passeata até a sede da secretaria, na rua Líbero Badaró. Vestidos de preto e portando cruzes como um símbolo dos policiais mortos em serviço, eles protestaram também contra a falta de segurança no trabalho.
Segundo os dados oficiais, até o terceiro trimestre do ano, cinco policiais civis e militares foram mortos durante o expediente. Já os manifestantes afirmam que há 48 mortes registradas neste ano só na PM.

Distrito Federal
Em Brasília, policiais federais entraram em greve ontem. Pelo menos 90% dos mil agentes que atuam no DF pararam as atividades para pressionar o governo a pagar uma diferença salarial que pode chegar a R$ 1.800.
Uma lei de 1996 enquadrou todos os policiais federais como servidores de nível superior, mas seus salários não seguiram a nova determinação.
O movimento fez apitaço em frente à sede da PF e contabilizou um incidente: na tentativa de manter o expediente, delegados borrifaram spray de pimenta nos grevistas. A greve continua hoje. (DA REPORTAGEM LOCAL E DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)


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