São Paulo, sábado, 04 de dezembro de 2010

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Nos grampos, suspeitos citam mídia do Pará

DE BELÉM

Os grampos mostram suspeitos de favorecer Antonio Carlos Vilaça dizendo que a rede de proteção ao empresário incluía órgãos de mídia do Estado.
Uma das gravações revela conversa entre dois supostos "cúmplices" da repórter Micheline Oliveira, de "O Liberal". No diálogo é dito que os R$ 100 mil que ela supostamente tentou extorquir de Vilaça são a "mordida" exigida por Ronaldo Maiorana, um dos donos do jornal.
Maiorana disse à Folha que nunca praticaria extorsão e que publicou dezenas de artigos e reportagens contra a pedofilia.
Outro citado é o grupo RBA, da família do ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB), dono do jornal "Diário do Pará".
"Eu falei com o Jader e a RBA já está calada", disse para Vilaça, em gravação de dezembro de 2009, seu aliado político Fernando Amaral (PMDB). Amaral diz ter pedido a jornalistas do grupo que avaliassem "se [as denúncias] não tinham motivação política".
Jader Filho, presidente do "Diário do Pará", afirma que a "RBA repele qualquer insinuação" de acobertamento de acusados de pedofilia. (JCM)


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