CRISTINA MORENO DE CASTRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Próteses e deficiências físicas não prejudicaram em nada os saltos, golpes e gingados de capoeira naquela roda com 20 crianças da AACD.
Elas brincaram por meia hora, acompanhadas dos instrumentos musicais tocados por suas mães e das palmas de cerca de 60 pessoas, ontem, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
"Todo mundo que reclama da vida tinha que vir aqui, ver essas crianças fazendo uma força enorme e sorrindo", disse o estudante Gabriel Ramos, 17, que assistia.
A capoeira faz parte da 1ª Virada Inclusiva, que começou às 8h de ontem e seguirá até as 19h de hoje. O evento também ocorre em outros 17 municípios paulistas.
Hoje haverá gincana sobre rodas, oficina de pintura com a boca, curso de história da arte e encerramento com shows de NXZero, Luiz Melodia e Baby do Brasil
Ontem, no vão-livre do Masp, uma ONG mostrava como funciona o circuito de terapia de deficientes com ajuda de cães. Patrícia, 34, que tem síndrome de Down, guiava o cão Átila entre cones, enquanto era desafiada a responder ao instrutor.
"É importante vermos essas possibilidades de interação entre o cão e a pessoa", disse a professora Sueli Esch, 59, que passava pela Paulista e parou para ver.


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