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Guarda nega perseguição e diz que perueiro se desesperou
da Reportagem Local
A Guarda Civil Metropolitana
nega que seus homens estivessem
perseguindo a perua clandestina
acidentada ontem na zona sul. Segundo a GCM, o motorista da lotação acelerou ao ver um dos comandos, antes mesmo de receber
sinal para parar o veículo.
"Ele se desesperou ao ver a blitz
e tentou fugir antes que a gente fizesse qualquer coisa", disse o inspetor Carlos Eduardo Padilha, comandante da GCM na região.
Sob o comando de Padilha, 300
homens da GCM circulavam pela
zona sul na operação de combate
ao transporte clandestino.
O inspetor afirma que eles estavam divididos em quatro grupos
que rodavam pelas seguintes
áreas: avenida Adolfo Pinheiro,
ponte do Socorro, ponte João
Dias e avenida Santo Amaro.
"Os homens da Adolfo Pinheiro
haviam acabado de parar uma perua clandestina na rua São Benedito, entre a Comendador Lisboa
e a rua da Fraternidade", narra o
inspetor. "A perua que bateu saiu
da Comendador Lisboa. O motorista viu a blitz à direita e arrancou
para a esquerda. Foi em segundos. Os guardas viram ele acelerando e, em seguida, batendo."
O acidente aconteceu a pouco
mais de cem metros do local, onde, segundo o inspetor, estavam
20 guardas. "Foi por isso que eles
chegaram rapidamente. Estavam
perto, mas não estavam seguindo.
Se estivessem, teriam batido na
perua, porque ninguém consegue
parar a 100 km/h."
De acordo com o inspetor, se a
perseguição tivesse começado nas
ruas próximas -como narra o
perueiro-, ele teria sido avisado
imediatamente pelo rádio, o que,
afirma, não aconteceu.
"O rapaz já estava fora de seu
trajeto, pois foi ouvindo pelo rádio onde estavam os bloqueios e
foi desviando", disse Padilha.
Os guardas que viram o acidente deporiam ontem à noite.
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