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Verbas extras vão para Norte e Nordeste
da Sucursal de Brasília
Somente Estados do Norte, do
Nordeste e do Centro-Oeste receberão neste ano verbas federais para a construção e a ampliação de
escolas.
Já os Estados do Sul e do Sudeste
terão de usar recursos próprios se
quiserem aumentar a rede física.
Essa determinação criará uma
dificuldade extra para os Estados
do Sul e do Sudeste que quiserem
ampliar o ensino fundamental
(antigo 1º grau) para nove anos, já
que não contarão com recursos federais para ampliar a rede.
Fundo
Como o FNDE (Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação)
não vai repassar aos municípios
verba para a construção de escolas,
só regiões atendidas pelo Fundescola terão recursos federais para
esse fim.
O Fundescola é um convênio entre o Banco Mundial e o MEC (Ministério da Educação) para melhorar a qualidade da educação nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
No ano passado, o FNDE repassou aos municípios R$ 450 milhões
para a construção, a reforma e a
compra de equipamentos para as
escolas.
Essa verba veio dos recursos obtidos com a venda das concessões
para a exploração da banda B na
telefonia celular.
"Como não teremos neste ano o
dinheiro da banda B, é preciso canalizar os recursos para áreas prioritárias, como a capacitação de
professores e manutenção das escolas", disse Mônica Messemberg,
secretária-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação.
Merenda e livros
Apesar dos cortes orçamentários em decorrência do ajuste fiscal
e da perda da receita das concessões da banda B, o FNDE aumentou o repasse de verba para municípios poderem comprar merenda
escolar.
Os repasses aumentaram para
acompanhar o crescimento do número de alunos matriculados no
ensino fundamental.
No ano passado, o governo repassou R$ 633 milhões para a compra da merenda.
Neste ano, os recursos aprovados pelo governo são de R$ 903 milhões.
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