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Serviço especializado é alvo de queixa
ESPECIAL PARA A FOLHA
A funcionária pública Sandra
Alves de Oliveira, 29, acabou gastando por causa de uma gratificação que lhe foi paga com três meses de atraso. O resultado desse
descompasso foi a devolução de
11 cheques sem fundos, num total
de R$ 1.500 e seu nome inscrito
nas listas de inadimplentes.
Com o nome sujo e sem tempo
para resolver o problema, ela viu
um anúncio da Paulista Real Credit que prometia solucionar casos
como o seu. Telefonou para lá e
foi informada de que, mediante
pagamento de R$ 980 em sete parcelas de R$ 140, seu nome estaria
limpo em 40 dias.
Ela concordou e assinou o contrato. "Mas ninguém me disse que
eu teria de pagar imediatamente
as taxas dos cheques devolvidos.
Depois de eu ter pago duas parcelas, eles disseram que o meu nome só sairia da lista negra se eu
pagasse de cara os R$ 23 por cheque devolvido", conta.
Descontente, Sandra quis cancelar o contrato. A empresa recusou e ela recorreu ao Procon/SP.
Parou de pagar. Está renegociando pessoalmente suas dívidas e
aguarda o resultado da intermediação do Procon.
"Jamais teria ido lá se soubesse
ser tão simples limpar o nome.
Tenho conseguido renegociar tudo", afirma.
A supervisora de negociação da
Paulista Real Credit, que se identificou apenas como Meire, diz que
o contrato é claro e estabelece o
pagamento imediato. "Sem isso
não dá para limpar o nome. Não
sei o que ela pretende com essa reclamação", afirma Meire.
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