São Paulo, segunda-feira, 05 de março de 2001

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Serviço especializado é alvo de queixa

ESPECIAL PARA A FOLHA

A funcionária pública Sandra Alves de Oliveira, 29, acabou gastando por causa de uma gratificação que lhe foi paga com três meses de atraso. O resultado desse descompasso foi a devolução de 11 cheques sem fundos, num total de R$ 1.500 e seu nome inscrito nas listas de inadimplentes.
Com o nome sujo e sem tempo para resolver o problema, ela viu um anúncio da Paulista Real Credit que prometia solucionar casos como o seu. Telefonou para lá e foi informada de que, mediante pagamento de R$ 980 em sete parcelas de R$ 140, seu nome estaria limpo em 40 dias.
Ela concordou e assinou o contrato. "Mas ninguém me disse que eu teria de pagar imediatamente as taxas dos cheques devolvidos. Depois de eu ter pago duas parcelas, eles disseram que o meu nome só sairia da lista negra se eu pagasse de cara os R$ 23 por cheque devolvido", conta.
Descontente, Sandra quis cancelar o contrato. A empresa recusou e ela recorreu ao Procon/SP. Parou de pagar. Está renegociando pessoalmente suas dívidas e aguarda o resultado da intermediação do Procon.
"Jamais teria ido lá se soubesse ser tão simples limpar o nome. Tenho conseguido renegociar tudo", afirma.
A supervisora de negociação da Paulista Real Credit, que se identificou apenas como Meire, diz que o contrato é claro e estabelece o pagamento imediato. "Sem isso não dá para limpar o nome. Não sei o que ela pretende com essa reclamação", afirma Meire.



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