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Outro lado
Meta de Secretaria Estadual é, até 2010, acessibilidade em metade das escolas
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Estadual da
Educação diz que sua meta é
deixar metade das escolas da
rede totalmente acessíveis até
2010. O presidente FDE (Fundação para o Desenvolvimento
da Educação), Fábio Bonini Simões de Lima, afirma que, assim, será possível atender a toda a demanda existente. "Isso
significa universalizar o estudo,
atender a 100% dos estudantes
com necessidades especiais."
Lima diz que as obras são caras: o custo médio da reforma
para que um prédio tenha mais
de um pavimento acessível é de
R$ 250 mil. "Mas há casos em
que o gasto é de R$ 600 mil."
No caso da escola Rodrigues
Alves, a pasta diz que há 13 alunos em classe especial, além de
três cadeirantes e dois deficientes mentais leves em salas regulares. Para ajudá-los há 16
funcionários, com demais funções no colégio -que tem rampas e banheiros adaptados.
Já a Secretaria Municipal da
Educação não apresentou um
cronograma de obras e sugeriu
que a reportagem procurasse a
Siurb (Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras).
Segundo a Siurb, ao todo, 217
escolas estão previstas para serem entregues nesta gestão
com acessibilidade completa.
Neste mês deve haver um
pregão para registro de preços
de mobiliário escolar adaptado
para alunos portadores de necessidades especiais. O investimento previsto é de R$ 655 mil.
Silvana Drago, responsável
pelo setor de educação especial
da rede municipal, afirma que a
matrícula de toda criança é garantida em sala comum. Ela
ressalta que estagiários auxiliam os professores nas classes
que têm alunos com necessidades especiais. "Atualmente, temos 600 estagiários", afirma.
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